Associados da Cotrirosa receberam orientações sobre o Compost Barn como alternativa para o confinamento de vacas leiteiras.
Proteger o rebanho do excesso de chuvas, barro, sol quente, bem como a necessidade de oferecer conforto aos animais é o desejo de todos os produtores de leite. O sistema de alojamento de vacas leiteiras – Compost Bar, tem se tornado cada vez mais comum no Brasil por ser uma alternativa viável de confinamento. No entanto, por se tratar de algo considerado pouco conhecido, seu funcionamento ainda é motivo de dúvidas para muitos produtores. Por esse motivo, a Cotrirosa realizou uma tarde de campo, na terça-feira, 18 de julho, na Cabanha Gema, propriedade de Marcos Souza de Freitas e Ângela de Faria Maraschin, na localidade de Lajeado Pessegueiro – Santa Rosa.
Participaram do evento, técnicos da Cooperativa, associados e familiares, os quais receberam informações sobre o funcionamento, manejo e os resultados produtivos e financeiros da utilização desse sistema de confinamento, chamado de Compost Barn. Além das informações teóricas, tiveram a oportunidade de visitar as instalações em que as vacas estão confinadas.
Para o médico veterinário da Cotrirosa, Augusto Moroni, o Compost Barn é um método de confinamento do gado leiteiro, através de um espaço físico coberto, no qual as vacas podem se alimentar e descansar durante todo o ano, o queproporciona conforto e bem-estar. “Esse sistema é composto por uma cama de maravalha ou serragem, local em que as vacas ficam confortavelmente alojadas, o que traz maior produtividade leiteira e maior rentabilidade da atividade, mas para construir essa instalação, o produtor deve planejar com bastante cuidado os detalhes porque é um investimento para 20 a 30 anos de uso”, finaliza Moroni.
Marcos Freitas diz que o Compost Barn é utilizado na Cabanha Gema desde outubro de 2016. Atualmente tem 30 vacas em lactação e a meta para 2018 é dobrar o número de animais, porque considera um investimento viável. ”Depois que adotamos esse confinamento, percebemos muitos benefícios como o conforto e saúde dos animais, o que traz uma economia em medicamentos; facilidade na mão de obra que é pontual; aumento da produtividade porque conseguimos produzir mais em uma área menor, entre outros benefícios”. Marcos salienta ainda que o revolvimento da cama é realizado duas vezes ao dia durante a ordenha dos animais. Já a troca total da cama, pela capacidade da estrutura (parede), poderá acontecer quando completar em torno de dois anos. Após a retirada da cama, que passou pelo processo de compostagem, será utilizada como adubo de alta qualidade na lavoura.
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