Foi na atual região das Missões em um local chamado hoje de Passo do Padre no município de São Nicolau – a chamada “Primeira Querência do Rio Grande”.
Naquele momento os Padres Roque Gonzáles de Santa Cruz e João de Castilhos fundaram a Redução Jesuítica-Guarani de São Nicolau do Piratini. Voltando para aquele momento histórico é importante entender que todo o território estadual estava repleto de indígenas de diversas nações: Guaranis, Caingangues, Charruas, Guenoas, Caaguas, Minuanos, Tapes e tantas outras.
Desde 1609 os Jesuítas vinham fundando reduções do outro lado do rio Uruguai e Paraná (atual Argentina e Paraguai), além das reduções que anos mais tarde foram expulsas do território do Paraná e Mato Grosso.
A figura de Roque Gonzáles é hoje é uma das mais importantes para o entendimento da entrada do cristianismo nesta área da atual região fronteiriça do MERCOSUL. Ele nascido em Assunción, desde cedo deu atenção aos problemas da escravidão dos nativos, colocando-se contra a atividade.
Voltando a história da formação do cristianismo entre o Povo Gaúcho, é importante salientar que naquele primeiro período foram fundadas 18 reduções e que ocuparam quase a totalidade do atual estado, especialmente nas bacias do rio Uruguai, Jacuí e Ibicuí. Por exemplo, o introdutor do gado no RS, Cristóvão de Mendoza, foi morto cristianizando no atual território de Caxias do Sul.
Hoje, quem quiser visitar a Região das Missões, pode ocupar os serviços turísticos existentes e que permitem um verdadeiro “mergulho na história da formação da América Latina e mundo Gaúcho”. Nunca é demais lembrar que o churrasco, o chimarrão, a peonada, tudo começa com as Missões.
Visitar o Patrimônio Cultura da Humanidade de São Miguel, os Patrimônios nacionais de São João Batista (local da primeira fundição de aço da América), São Lourenço e São Nicolau (a primeira querência), além das cidades de Santo Ângelo, São Luiz Gonzaga e São Borja é descortinar as raízes gaúchas.
Serviços: Operadora Caminho das Missões – www.caminhodasmissoes.co.br – 55.3312.9632.
Fonte: José Roberto de Oliveira, pesquisador.
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