O aumento das taxas de sobrepeso e obesidade no
mundo inteiro torna a adoção de uma alimentação saudável um tema cada vez mais
preocupante para autoridades, profissionais da saúde e para a própria
população, pelas graves consequências que uma alimentação inadequada pode
trazer à saúde.
Os produtos diet e light estão cada vez mais
presentes nos lares brasileiros. Mas os consumidores desses produtos na maioria
das vezes não sabem diferenciar um do outro, muitos não sabem que tal diferença
realmente existe. Por isso o consumidor precisa estar atento às informações
contidas nos rótulos dos alimentos, já que há sim diferença na composição e são
destinados a diferentes consumidores.
O termo diet, segundo o ministério da saúde, é
utilizado para identificar alimentos especialmente formulados e/ou produzidos
de forma que sua composição atenda às necessidades das dietas especificas de
pessoas com exigências físicas, metabólicas, fisiológicas e/ou patologias
particulares. Isso quer dizer que um alimento diet é aquele isento, ou com
quantidade inferior de algum determinado nutriente como, por exemplo: glúten,
açúcar, sódio, colesterol ou gordura. Esse tipo de alimento destina-se a
pessoas, por exemplo, que vivem com diabetes ou os celíacos (alérgicos ao
glúten).
Por isso, não basta que a inscrição diet venha
impressa na embalagem. È preciso especificar, no rótulo, que substância foi
retirada ou substituída na fórmula.
O termo light, do inglês “leve”, surgiu para o
consumidor que se preocupa com a saúde, buscando alimentos menos calóricos.
Esse termo pode ser utilizado em produtos que tenham baixo ou reduzido valor
energético ou nutricional. Para que um alimento possa ser considerado light, ao
ser comparado a uma versão similar, deve apresentar uma redução mínima de 25%
no valor energético ou nutricional.
Os consumidores deste tipo de produto são
geralmente pessoas saudáveis que buscam produtos com menos calorias ou com
quantidade reduzida em algum nutriente, em comparação com o mesmo alimento em
sua fórmula convencional. Esses alimentos são recomendados, por exemplo, em
dietas para perder peso.
È comum produtos diet serem associados a
emagrecimento, mas muitas vezes, o valor energético não é menor do que o de
produtos convencionais. Pode ser até maior. Por exemplo, os chocolates diet não
contem açúcar, mas é gorduroso e calórico – até mais que o similar não diet.
Assim, o produto é indicado em caso de diabetes, mas não traz vantagem para
quem quer perder peso.
O segredo está na leitura e compreensão das
informações contidas no rótulo, antes mesmo da aquisição do produto. Devem ser
observadas as necessidades e intenções de cada consumidor, para que ele faça a
aquisição do produto que realmente atenda ao seu desejo.
Cátia Jesse
Nutricionista HSJ CRN2
- 9048 do Hospital São José de Giruá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário