sexta-feira, 31 de maio de 2013

Você sabe a diferença?

O aumento das taxas de sobrepeso e obesidade no mundo inteiro torna a adoção de uma alimentação saudável um tema cada vez mais preocupante para autoridades, profissionais da saúde e para a própria população, pelas graves consequências que uma alimentação inadequada pode trazer à saúde.

Os produtos diet e light estão cada vez mais presentes nos lares brasileiros. Mas os consumidores desses produtos na maioria das vezes não sabem diferenciar um do outro, muitos não sabem que tal diferença realmente existe. Por isso o consumidor precisa estar atento às informações contidas nos rótulos dos alimentos, já que há sim diferença na composição e são destinados a diferentes consumidores.

O termo diet, segundo o ministério da saúde, é utilizado para identificar alimentos especialmente formulados e/ou produzidos de forma que sua composição atenda às necessidades das dietas especificas de pessoas com exigências físicas, metabólicas, fisiológicas e/ou patologias particulares. Isso quer dizer que um alimento diet é aquele isento, ou com quantidade inferior de algum determinado nutriente como, por exemplo: glúten, açúcar, sódio, colesterol ou gordura. Esse tipo de alimento destina-se a pessoas, por exemplo, que vivem com diabetes ou os celíacos (alérgicos ao glúten).

Por isso, não basta que a inscrição diet venha impressa na embalagem. È preciso especificar, no rótulo, que substância foi retirada ou substituída na fórmula.

O termo light, do inglês “leve”, surgiu para o consumidor que se preocupa com a saúde, buscando alimentos menos calóricos. Esse termo pode ser utilizado em produtos que tenham baixo ou reduzido valor energético ou nutricional. Para que um alimento possa ser considerado light, ao ser comparado a uma versão similar, deve apresentar uma redução mínima de 25% no valor energético ou nutricional.

Os consumidores deste tipo de produto são geralmente pessoas saudáveis que buscam produtos com menos calorias ou com quantidade reduzida em algum nutriente, em comparação com o mesmo alimento em sua fórmula convencional. Esses alimentos são recomendados, por exemplo, em dietas para perder peso.

È comum produtos diet serem associados a emagrecimento, mas muitas vezes, o valor energético não é menor do que o de produtos convencionais. Pode ser até maior. Por exemplo, os chocolates diet não contem açúcar, mas é gorduroso e calórico – até mais que o similar não diet. Assim, o produto é indicado em caso de diabetes, mas não traz vantagem para quem quer perder peso.

O segredo está na leitura e compreensão das informações contidas no rótulo, antes mesmo da aquisição do produto. Devem ser observadas as necessidades e intenções de cada consumidor, para que ele faça a aquisição do produto que realmente atenda ao seu desejo.

Cátia Jesse

Nutricionista HSJ CRN2 - 9048 do Hospital São José de Giruá.

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