Um estudo da consultoria Manpowe Group revelou que o Brasil é o segundo País com maior dificuldade em preencher vagas nas empresas. Quase 70% dos empresários enfrentam esse problema - o dobro da média global de 35%.
Ainda de acordo com o levantamento feito em 42 países e regiões, é a segunda vez consecutiva que o Brasil é vice-campeão em dificuldades para contratar, ficando atrás apenas do Japão, onde 85% dos empregadores relataram esse problema.
Globalmente, os cargos mais difíceis de serem preenchidos são profissões de ofício, engenheiros e representantes de vendas. No Brasil, a falta de profissionais de habilidades técnicas é o principal problema entre os empregadores.
Para o country manager do ManpowerGroup Brasil, Riccardo Barberis, isso acontece porque os cursos técnicos não eram prioridade na formação dos jovens, o que gerou uma grande dificuldade em se achar esse tipo de profissional. “Ainda mais com o aumento da infraestrutura nacional, aos grandes investimentos que o País está recebendo e ao bom momento econômico”, enfatiza Barberis.
Além dos técnicos, a pesquisa ainda apontou mais nove postos de trabalho com grandes dificuldades em encontrar profissionais qualificados, confira a lista completa:
1. Técnicos
2. Operadores de Produção
3. Contadores e Profissionais de Finanças
4. Trabalhadores de Ofício Manual
5. Operários
6. Engenheiros
7. Motoristas
8. Secretárias, Assistente Administrativo e Auxiliar de Escritório
9. Representantes de Vendas
10. Mecânicos
Impactos da escassez
A pesquisa de 2013 revelou ainda o nível de consciência das empresas em como a dificuldade em contratar profissionais qualificados impacta diretamente nas organizações. A principal delas é a redução da capacidade para atender adequadamente os clientes, relatados por 43% dos empregadores.
Além disso, 39% dizem que a escassez de talentos reduz a competitividade e produtividade em geral. Para 25%, essa dificuldade resulta em um aumento da rotatividade de pessoal, enquanto 22% acreditam que a escassez pode reduzir a criatividade e a inovação.
Fonte: br.financas.yahoo.com
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