terça-feira, 18 de junho de 2013

Encontro Estadual...

Participei na quinta-feira (13) juntamente com um grupo de 21 catadores de resíduos sólidos de Giruá, 5 de Santo Angelo e 6 de Ijuí,no Encontro Estadual de Catadores "Politica Pública de Resíduos Sólidos e a Organização Socioeconômica dos Catadores em Economia Solidária", onde fomos com ônibus da empresa Giruatur organizado pela COARLAS de Giruá através da pessoa da Ilaine Lamb.



O governador Tarso Genro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participaram da abertura do Encontro Estadual de Catadores, em Canoas. Durante todo o dia, o evento debateu as ações e políticas públicas desenvolvidas no Rio Grande do Sul, nas áreas de gestão de resíduos sólidos e cadeias produtivas solidárias, com o propósito de buscar alternativas para incluir os catadores social e economicamente. Também foram apresentadas as boas experiências praticadas no Estado.

A diretora do Departamento de Incentivo e Fomento à Economia Solidária (Difesol) da Secretaria da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sesampe), que realizou o evento, Nelsa Fabian Nespolo, destacou a importância das cadeias produtivas do Estado, em especial a Cadeia Solidária Binacional do PET. "É um projeto do governo estadual que envolve empreendimentos do Rio Grande do Sul, Uruguai e Minas Gerais, e traz no seu bojo a inserção social e econômica de todos os envolvidos, por meio do trabalho e renda", assinalou.
Mais de mil pessoas se reúnem no auditório do Centro Esportivo São Luiz - público formado, em sua maioria, por catadores autônomos e integrantes de associações e cooperativas, além de gestores municipais e de órgãos estaduais e federais. A "Política Pública de Resíduos Sólidos e a Organização Socioeconômica dos Catadores em Economia Solidária" é o tema discutido pelos especialistas da área de gestão pública de esferas governamentais.
Foram apresentadas, no encontro, as cadeias produtivas que têm apoio e incentivo do governo do Estado, coordenadas pela Sesampe, com ênfase para a cadeia do PET. Houve relato da experiência da Cooperativa dos Recicladores de Resíduos Orgânicos e Inorgânicos (Coopercicla), que atua no manejo e destinação de resíduos, atendendo oito municípios e um total de 42 mil habitantes; da Cooperativa de Produção Cristo Rei (Cooperei), de São Leopoldo, empreendimento recuperado em 2001 por trabalhadores, a partir da massa falida da Alumínios Econômicos, e transformado em cooperativa, dirigida através de autogestão, na qual 34 associados reaproveitam o alumínio como matéria-prima para a produção e comercialização de utensílios e utilidades domésticas.
O painel apresentou, ainda, o projeto de instalação de uma usina de beneficiamento do plástico mole, em Canoas, no âmbito da Cadeia do PET, com participação da Central de Cooperativas do Vale dos Sinos (CoopetSinos), além do Projeto Minuano, desenvolvido pela ONG Planeta Vivo; o Cataforte, de fortalecimento do associativismo e cooperativismo dos catadores de materiais recicláveis em todo o país.

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