A apnéia obstrutiva do sono é causada por paradas respiratórias durante
o sono. A apnéia do sono ocorre quando o ar suficiente não consegue ir
até os pulmões quando se está dormindo. Quando a pessoa está acordada, e
normalmente durante o sono, os músculos da garganta a mantêm aberta e o
ar flui até os pulmões. Porém, na apnéia obstrutiva do sono a garganta
fecha por períodos curtos de tempo, causando pausas na respiração. Com
essas pausas na respiração, o nível de oxigênio no organismo pode cair.
As causas podem estar associadas com:
* Os músculos da garganta e língua relaxam mais do que o normal.
* As amígdalas e adenóides grandes.
* A pessoa está acima do peso, assim o excesso de tecido mole na garganta dificultam mantê-la aberta.
* O formato da cabeça, pescoço e mandíbula resulta em menor espaço para passagem de ar na boca e garganta.
Essa interrupção no sono pode levar a uma série de problemas como: hipertensão arterial e pulmonar, infarto e acidente vásculo-cerebral, depressão, impotência e acidentes no trânsito e no trabalho.
Para isso um exame clínico detalhado e anamnese deverá ser o primeiro passo. Num segundo passo será solicitado a polissonografia “exame do sono”, assim o paciente terá o sono monitorado, o qual mostrará o número e a duração das apnéias. Dependendo do grau de severidade das apnéias indicaremos o tratamento.
O paciente que apresentar apnéia do sono precisa ser avaliado do ponto de vista respiratório e geral, por meio de exames específicos. Em alguns casos exercícios respiratórios e suporte respiratório (CPAP-uma máscara de silicone com uma ventoinha blindada. Este aparelho acomodado no nariz gera uma pressão positiva transmitida à faringe que se abre para a passagem do ar) são usados com bons resultados. Já em outros casos o tratamento poderá ser a confecção de uma placa reposicionadora mandibular, cirurgias de desvio de septo, adenóides, amígdalas até cirurgias ortognáticas para avanço mandibular. Para isso é fundamental uma equipe interdisciplinar com médicos e dentistas para estudarem o caso e definirem o tratamento ideal. Assim, que for definido o tratamento aguarda-se um período e solicita-se nova polissonografia para analisar e comparar os resultados com o 1º exame. Também os questionários são repetidos para avaliar o resultado do tratamento proposto.
Algumas dicas para melhorar a qualidade do sono:
* Evitar a ingestão de álcool, cafeína e tabaco no mínimo 4 horas antes de dormir;
* Evitar a utilização de computador ou de televisão antes de dormir;
* Evitar dormir de costas;
* Fazer refeições noturnas leves;
* Manter horários constantes para dormir e acordar;
* Perder peso;
* Exercitar-se.
Baseado nisso alertamos a população para aqueles sintomas como cansaço diurno excessivo, sonolência acentuada, ronco, falta de disposição física diurna, pois isso poderá caracterizar a Síndrome Obstrutiva do Sono. Isso poderá comprometer sua qualidade de vida por isso procure um atendimento especializado.
Claudia Guidolin
Cirurgiã-Dentista. Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial. Graduada em Odontologia pela ULBRA-Canoas. Aperfeiçoamento em Ortodontia Preventiva e Interceptativa em BH-MG. Excelência em Ortodontia pela Dental Press-Maringá-PR. Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela UNIARARAS-Araras-SP.
Cirurgiã-Dentista. Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial. Graduada em Odontologia pela ULBRA-Canoas. Aperfeiçoamento em Ortodontia Preventiva e Interceptativa em BH-MG. Excelência em Ortodontia pela Dental Press-Maringá-PR. Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela UNIARARAS-Araras-SP.
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