terça-feira, 15 de outubro de 2019

Padre Dionisio Basso marcou época em Giruá

Breve histórico de Padre Dionisio Basso.
Dioníso Basso é filho do casal italiano VINCENZO BASSO nascido em 26 – 10-1871, em Maróstica (Itália) e FRANCESCA BERTOLIN nascida em 27–11– 1895, em Villaraspa (Itália). Tiveram doze filhos, todos já falecidos.
Dionísio Basso, o sétimo filho de Vincenzo e Francesca seguiu a carreira religiosa, por mais de 50 anos. Foi ordena do padre em 1º de outubro de 1933, em Tapera (RS), por Dom Antônio Reis, Bispo de Santa Maria (RS). Em 02 de outubro rezou sua primeira missa onde foi ordenado.
Com 24 anos recebeu a primeira missão sacerdotal, indicado que foi como padre auxiliar do vigário Mons. Farinon, em Getúlio Vargas. Permaneceu nesta cidade até 1939. Ali, empenhou-se na emancipação do município e iniciou a construção da Igreja matriz.
Em 1939, no dia 14 de fevereiro foi nomeado pároco de Jaguari, ficando nesta cidade até janeiro de 1942, quando assumiu a paróquia de Boa Esperança, atual Colorado (RS).
Em 1951 foi confiada outra missão ao Pe. Dionísio: construir o Seminário de Tapera (RS), para a formação dos seminaristas menores. A 02 de março de 1952 foi inaugurado o Seminário.
No mesmo ano, Pe. Dionísio assumiu outra missão: construir o Seminário provisório de Erexim (RS). Depois de nove meses de trabalho, o novo prédio foi entregue para receber os seminaristas.
Em 1953, voltou à paróquia de Getúlio Vargas, ficando ali até 1957. Nesse período, Pe. Dionísio, juntamente com seu irmão João e esposa Amábile, vai a Roma para a ordenação sacerdotal do então Pe. Adilo Vitório Basso, seu sobrinho. Ali conheceu Pio XII, o papa da época, cujo encontro motivou-o para prosseguir na sua missão.
Em 1957, voltou a Tapera como vigário, ficando ali mais oito anos, destacando-se na defesa dos humildes e na condução da política local.
Em 1965, foi transferido da Diocese de Passo Fundo para Santo Ângelo, assumindo a paróquia de Giruá (RS). Um ano depois, foi empossado vigário da paróquia da Catedral de Santo Ângelo. No mesmo ano voltou a Giruá, onde ficou como vigário a te 08 de março de 1981.
Aos 73 anos, sua missão não estava completa. Faltava uma coisa que era um seu desejo como missão de seu sacerdócio: a construção de um Carmelo para Irmãs carmelitas a quem admirava em suas ações cristãs. Em poucos anos, investindo todas as suas economias e bens, e com a ajuda de outros, o Carmelo Imaculado Coração de Maria foi construído em Giruá, onde até hoje as irmãs espalham o amor, as bênçãos divinas de suas orações e a alegria para aquele povo.
Em setembro de 1983, Pe. Dionísio completou 50 anos de sacerdócio com grandes festas religiosas e civis em Giruá e Santo Ângelo.
Em seus últimos 9 anos residiu numa casa ao lado do Carmelo, servindo como capelão das Irmãs e do Hospital de Giruá. Em 15 de setembro de 1990, vitimado por um câncer no duodeno, faleceu. Seu corpo foi sepultado no Cemitério da Sagrada Família, de Santo Ângelo, junto com seus pais Vincenzo e Francesca. Tinha 81 anos.
Em 17/07/2005, seus restos mortais foram levados até ao lado do Carmelo Imaculado coração de Maria, Giruá, onde está erguido o Túmulo Monumento ao Pe. Dionísio Basso, cujo nome foi dado à rua onde se situa o Carmelo, no nº 2550.

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